Há quem defenda a abstenção irrestrita dos recursos naturais e tecnológicos dos quais dispomos. Já cometemos o erro crasso de punir sem misericórdia, membros de nossas igrejas por serem possuidores de um aparelho de TV. Não pedimos desculpas a eles, mas lentamente fomos aderindo ao uso da mídia eletrônica em nossos lares e também em nossas igrejas. Somos tentados pela ignorância de atribuir o mal a coisa em si, e esquecemos de extirpar o mal de nós. Levanta-se a pretensiosa bandeira do fundamentalismo religioso: "deve-se cortar o mal pela raíz". O problema é que o piedoso lenhador nunca está disposto a operar cirurgicamente o seu próprio "eu" e está sempre a brandir o machado da intolerância sobre os que o cerca. E como isso é feito?
"Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;" (1 Timóteo4:3).
É possível expandir o entendimento desses alimentos, para outras fontes de prazer? Será vedado aos salvos o usufruto das riquezas naturais e dos meios tecnológicos? Decerto que não. Desde que exercitemos a prioridade correta no emprego de nosso tempo. "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33). As coisas acrescentadas dizem respeito as necessidades básicas do indivíduo, tais como: vestuário, alimentação, lazer, etc. Estas coisas são lícitas mas precisam ser avaliadas as suas conveniências, como Paulo ensinou:
Em primeiro lugar:
"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas." (1 Coríntios 6: 12). Aqui compreendemos que devemos fazer uso das coisas e não sermos usados por elas. Em outras palavras, a advertência cabe para a idéia de liberdade em uso e não em abuso, o abuso da liberdade chama-se libertinagem. Não se deixar dominar é o mesmo que não cair no vício.
Em segundo:
"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." (1 Coríntio 10: 23). Parece realmente mais cômodo proibir. Ensinar é uma atividade desgastante e algumas vezes frustrante. Não examine, para não correr o risco de reter o mal. O que aprendemos, nas Escrituras é o inverso disto (1Ts 5:21). É preciso maturidade e discernimento para avaliarmos o que está a disposição por aí. Gasta-se muito tempo com futilidades, entretenimento infrutífero, coisas frívolas que nos ocupam em lugar de um devocional, uma oração, leitura bíblica, uma boa conversa e outras muitas atividades disponíveis na Igreja as quais realmente promovem crescimento cultural e espiritual. Devemos alimentar nossas mentes com algo que nos edifique e fortaleça (Fp 4:8). Se alimentamos nossas mentes com a programação espúria da Televisão e com os recursos degradantes da Internet, o que será de nossa vida cristã?
Devemos então nos isolarmos de tais recursos, procurando retornar a um estilo de vida monástico? Pensemos na oração de Jesus: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal." (João 17:15) Não somos do mundo, mas vivemos no mundo. Não compartilhamos de seus prazeres pecaminosos, mas somos sal e luz do mundo. A luz é feita para brilhar e precisa ficar em destaque, e o sal tem o seu sabor e utilidade, não é pra ficar recolhido nas dispensas de uma igreja confinada. Retornar aos monastérios parecia uma boa idéia na Idade Média, no entanto o isolamento não privou a maioria dos monges de cometerem os mais absurdos escândalos e corrupções.
Os que ensinam o rigor ascético, dão ouvidos a espíritos enganadores, a doutrina de demonios (1 Tm 4:1). A hipocrisia impera em suas vidas, elas vivem prescrevendo um modus vivendi o qual elas mesmas não praticam. A insipiência sobre a mordomia cristã tem levado a um superficialidade espiritual cheia de auto-piedade. Devemos abolir a TV? Ou colocá-la em seu devido lugar? Nossa vida deve ser cristocêntrica e todas as demais coisas devem ser periféricas e acessórias.
Pela Graça e Conhecimento de Nosso Senhor Jesus
Leonardo Leite
"Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;" (1 Timóteo4:3).
É possível expandir o entendimento desses alimentos, para outras fontes de prazer? Será vedado aos salvos o usufruto das riquezas naturais e dos meios tecnológicos? Decerto que não. Desde que exercitemos a prioridade correta no emprego de nosso tempo. "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33). As coisas acrescentadas dizem respeito as necessidades básicas do indivíduo, tais como: vestuário, alimentação, lazer, etc. Estas coisas são lícitas mas precisam ser avaliadas as suas conveniências, como Paulo ensinou:
Em primeiro lugar:
"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas." (1 Coríntios 6: 12). Aqui compreendemos que devemos fazer uso das coisas e não sermos usados por elas. Em outras palavras, a advertência cabe para a idéia de liberdade em uso e não em abuso, o abuso da liberdade chama-se libertinagem. Não se deixar dominar é o mesmo que não cair no vício.
Em segundo:
"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." (1 Coríntio 10: 23). Parece realmente mais cômodo proibir. Ensinar é uma atividade desgastante e algumas vezes frustrante. Não examine, para não correr o risco de reter o mal. O que aprendemos, nas Escrituras é o inverso disto (1Ts 5:21). É preciso maturidade e discernimento para avaliarmos o que está a disposição por aí. Gasta-se muito tempo com futilidades, entretenimento infrutífero, coisas frívolas que nos ocupam em lugar de um devocional, uma oração, leitura bíblica, uma boa conversa e outras muitas atividades disponíveis na Igreja as quais realmente promovem crescimento cultural e espiritual. Devemos alimentar nossas mentes com algo que nos edifique e fortaleça (Fp 4:8). Se alimentamos nossas mentes com a programação espúria da Televisão e com os recursos degradantes da Internet, o que será de nossa vida cristã?
Devemos então nos isolarmos de tais recursos, procurando retornar a um estilo de vida monástico? Pensemos na oração de Jesus: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal." (João 17:15) Não somos do mundo, mas vivemos no mundo. Não compartilhamos de seus prazeres pecaminosos, mas somos sal e luz do mundo. A luz é feita para brilhar e precisa ficar em destaque, e o sal tem o seu sabor e utilidade, não é pra ficar recolhido nas dispensas de uma igreja confinada. Retornar aos monastérios parecia uma boa idéia na Idade Média, no entanto o isolamento não privou a maioria dos monges de cometerem os mais absurdos escândalos e corrupções.
Os que ensinam o rigor ascético, dão ouvidos a espíritos enganadores, a doutrina de demonios (1 Tm 4:1). A hipocrisia impera em suas vidas, elas vivem prescrevendo um modus vivendi o qual elas mesmas não praticam. A insipiência sobre a mordomia cristã tem levado a um superficialidade espiritual cheia de auto-piedade. Devemos abolir a TV? Ou colocá-la em seu devido lugar? Nossa vida deve ser cristocêntrica e todas as demais coisas devem ser periféricas e acessórias.
Pela Graça e Conhecimento de Nosso Senhor Jesus
Leonardo Leite